Este blog contêm comentários sobre as aulas de dança com os alunos da Educação Infantil II, a partir das experiências do estágio supervisonado do curso de graduação de Educação Física da ESFA.

domingo, 4 de dezembro de 2011

CONCLUSÃO DE TODO ESTÁGIO


Primeiramente, gostaria de agradecer a minha Instituição pela grade curricular que, nos é ofertada. Uma das melhores disciplina, o estágio supervisionado IV, pois nos coloca de frente com a realidade.
No estágio supervisionado pude perceber o quanto não é fácil ser um bom professor, Como Alves et.al, destaca que a formação precisa considerar e capacitar o aprendiz a lidar com as diferentes formas de conhecer, pensar e fazer em jogo na formação profissional. É no espaço onde este jogo se instala que a formação é colocada à prova, pois expõe o futuro profissional frente às circunstâncias situacionais e moventes que o cercam.
Como no momento em que a atuação do professor se mostra presente, na maneira diversificada de ensinar, isto não se trata apenas de conhecer os conteúdos, mas de experimentar conteúdos com poucas afinidades para o professor. Que segundo Carrasco et.al apud Nicoletti

a importância que a educação física atribui hoje à dimensão atitudinal dos conteúdos oferece um caminho, ainda, pouco explorado de forma explicita e consciente pelos professores. Mesmo que os professores possam desenvolver no seu dia a dia esse conteúdo no chamado currículo oculto, provavelmente, será quase sem saber como (NICOLETTI, 2003, p. 3).

De fato, que obstáculos foram encontrados, mas não esperava em ter a participação de uma aluna autista em minhas aulas, imaginei que não daria conta do recado, mas a cada aula ela foi me tocando com cada gesto e a cada aprendizado diferente, que segundo Deleuze (2006) a escrita mobilizada neste exercício transcendente da sensibilidade se libera das coerções da consciência e impulsionada pela imaginação se aventura no pensamento involuntário, forjando impressões verbais de uma sensibilidade em atravessamento.
Desta maneira, pude entender que é de suma importância o elo do aprendizado em sala de aula (teoria) com a prática do dia a dia. Mas não quero dizer que existe separação entre teoria e prática, sendo que um não sobrevive sem o outro, onde interpretar e compreender o processo faz parte da vida de um bom professor, como Rezer et. al diz
A arte de interpretar e compreender o que "aparece", se levada a sério, permite um retorno ao próprio sujeito em um processo de inflexão que lhe permite um maior conhecimento de si, portanto, de maior maturidade para saber dos próprios limites e potenciais. Nesse caso, as relações deste sujeito com o mundo não serão nunca mais as mesmas, pela ampliação da compreensão e dos horizontes no qual nos movimentamos.


Diante dos momentos vividos pude perceber que foi uma experiência que jamais voltara, e que esta foi uma preparação para o futuro onde não chegarei cega ao mundo da prática. Encerrei as minhas intervenções no estágio supervisionado acreditando que este foi um espaço proveitoso, e que algo ficou marcado nos alunos e principalmente em min mesma.
Mais uma vez muito obrigado pelo o que a disciplina me proporcionou com as experiências vividas.

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